domingo, 30 de maio de 2010

Palavras ditas

Já cansei de chorar
De mentir para mim mesma
Esperar um alento...
Nem que seja uma palavra ao vento
Só pra me fazer sorrir
Ao menos mais um instante,
Menos constante.

Não suportar tanto peso
O porvir tão desumano
Nada se diz com sentido
Tudo é por mentira
Por ilusão...
A solidão aflige,
É nova..
Que renova.
Que transforma.

Continuam as mesmas.
Palavras sem sentidos
Leve brisa a rodá-las
Transformá-las
Ali começou serena
E agora, aqui
Tufão já é!

Segundos se passam..
A autoridade do tempo não
Ele mata, ele assola
Desola
A fala já foi doce
Como faca,
Corta o espaço
Arrepiando..
Dor lacinante.

Já foi dito
Já foi doído!



Ando meio tristonha...

Ao som de:
Baião de rua - Chicas
Menina amanhã de manhã -Chicas
Moleque - Chicas
O que queres - Chicas

segunda-feira, 24 de maio de 2010

De velhices se vive a vida...


Emblemático não? Post novo, após 20 dias que fiz o último. Eu fiz 20 anos recentemente etc e tal. Sim, foi tudo calculado. =D
Mentira... Foi só uma coincidência mesmo! Me sobrava vontade de postar, só faltavam tempo e vontade efetiva para tanto.
Aí vão duas poesias antiguinhas, de 2008. Espero que gostem! (Pra variar não tem titulo ^^)

 

20/05/2008
Demorou tanto para dizer-me
Que é saudade o que me toca a face
Um leve roçar nos lábios meus

É a tristeza ganhando sua forma
A construção de outra história
Sofre você, sofro eu. Tanto vazio!
Todo passado desaba sobre mim
Toda lembrança assusta meu olhar

Quanta verdade está contida nesta fala?
Talvez nenhuma?... Ou somente a tua?
Há aquela luz em seu olhar ou é só reflexo do mar?

Apagou-se... Sem cor. Final
Eu... Você


(Só depois que escrevi aqui que vi a data. Tem exatamente 2 anos e 4 dias)



8/04/2008
Pés descalços, caminham
Em direção ao vento
Contando o tempo,
Sentindo a vida,
Pisando o chão.
São tantos fatos,
Tanto fardos,
E os pés suportam,
Até a dor do desamor.



Um abraço especial pra Virgínia. Sei que ela nunca passa por aqui, mas é uma amiga especial que tá ficando mais véinha hoje!! Parabéns!! Muitas felicidades na sua terra mágica!

As coisas andam velhas por aqui....
Até qualquer dia!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Madrugada sorrateira...

Nada para se fazer? Não sei ao certo. Minha atenção se prende à dor que não existe. Será possível viver assim, tão bem? Sem nada a incomodar, aquele estranho familiar. Uma pontada no peito, a sensação do desespero. Será que é mesmo assim que estou? Tão livre, que posso me permitir, transbordar o comum? Poder apenas olhar e deixar vir, tudo que desejo expor, dizer adeus aos gritos sofridos, aos sorrisos melancólicos, aos avisos desconcertantes. Ser assim, ser natural. Sem preocupações com a voz do outro. Sou eu, me pertenço. Se digo que me importo, falo primeiro que me importo comigo! Pois sem mim, não existo! Faz sentido? Completo! Para mim que é a quem me destino.

Gostoso sentimento este, de nada me prender e a tudo me permitir. Até quando poderei me manter assim? Serena e consciente, de meu limite, de minha identidade? Não deverei me acorrentar a prazos. Oportunidade única. Transpor barreiras, que me eram grandes entraves, será tempo de me guiar. Sem esconderijos parcos, que por pobres condições, mais revelam meu ardor, meu querer. 

Cara a cara, verdades vão surgir, o meu não importar com você, será falta de precisão? De respeito ou compreensão? Prefiro não pensar. Fase egoísta. Quero pensar em mim... me permitir tudo ao que me resguardei. 

Afinal, posso tudo que quero!




*Ao som de:

Namorar - Chicas
O que eu não sou - Chicas
Oração - Chicas